domingo, 16 de janeiro de 2011

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A importância dos idosos em nossa sociedade

  A qualidade de vida das pessoas vem aumentando a cada ano, mais recursos para adquirir saúde, remédios cada vez mais evoluidos, praticas de lazer, medicina alternativa, tudo isso para que possamos viver mais, afinal ninguem quer morrer cedo não é? Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OLIVEIRA, 2002), entre 1950 e 1998, a porcentagem de pessoas com idade maior ou igual a 60 anos aumentou de 8 para 10%, e na projeção para 2050, as pessoas dentro dessa faixa etária seriam responsáveis por 20% da população mundial. Esses números se tornam mais surpreendentes, quando são calculados para projeção de países em desenvolvimento, onde a população de idosos aumentará cerca 9 vezes até 2050, ou seja, de 171 milhões para 1,6 bilhões. Para o Brasil, estas perspectivas são muito importantes, pois será um dos maiores contribuidores para o crescimento dessa população. O envelhecimento populacional, aliado à falta de políticas públicas voltadas a essa nova realidade mundial, vem preocupando todos os segmentos da sociedade. Faz-se necessário, uma concentração de esforços nas diferentes áreas profissionais, objetivando um maior conhecimento sobre o fenômeno do envelhecimento, e principalmente como envelhecer de forma saudável priorizando esses esforços na manutenção da independência e autonomia do indivíduo. (Safons, 2004)
LI et al. (2001) afirmam que 38% dos idosos apresentam, no mínimo, um tipo de limitação funcional e aproximadamente 88% deles têm pelo menos uma doença crônica. E essas duas condições, somadas ao sedentarismo, comprometem a capacidade física para o desempenho satisfatório das atividades da vida diária, aumentando o risco de quedas e diminuindo a qualidade de vida. De acordo com WARREN (1993), o idoso com pouca autonomia, principalmente o seqüelado por quedas, coloca-se nos mais diversos níveis de dependência física, psicológica e econômica, com relação à família e à sociedade.

Fonte:
LI, J.X. et al. Tai Chi: Physiological characteristics and beneficial effects on health. British Journal of Sports Medicine, v. 35, p. 148-156, 2001.
OLIVEIRA, D.A.A.P. Prevalência de depressão em idosos que freqüentam os centros de convivência em Taguatinga, DF. Brasília, 2002. 145 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade de Brasília, Brasília, 2002.
SAFONS,  Marisete Peralta, e PEREIRA, Márcio de Mour.  Circuito de treinamento físico para idosos:Um relato de experiência. Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 74 - Julio de 2004

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Exercitando o corpo na terceira idade

idoso-forte


A atividade física tornou-se a fórmula necessária para resolução do estress, falta de disposição e a prevenção de doenças, e para os idosos a procura por essa prática vem se intensificando a cada dia. Essa atividade vem crescendo bastante entre pessoas acima de 60 anos e é aprovada e recomendada por proficionais da área de saúde. O estímulo da massa muscular e ossea através dos exercícios localizados com carga também chamados de exercícios resistidos, vem chamando a atenção de pesquisadores pela possibilidade de tratar a osteopenia e a sarcopenia.
No inicio houve uma resistência a essa proposta, os exercícios com peso eram anaeróbios, de alta intensidade, fazendo que com isso a pressão arterial pudesse aumentar excessivamente nesses exercícios. Após estudos realizados comprovaram a segurança e eficiência dos exercícios com pesos bem orientados para idosos, pessoas debilitadas ou doentes. O trabalho de musculação mostrou benefícios positivos na densidade óssea, fazendo com que o risco da Osteoporose se reduzam consideravelmente, e também benefícios no que diz respeito a melhoria ou eliminação de doenças cardiovasculares.
A atividade física para os idosos é muito importante pois ajuda execução de tarefas básicas do cotidiano,  fazendo proporcionando um fortalecimento geral da musculatura, articulações e tendões, aumentando os níveis de disposição, diminuindo o risco de quedas durante uma simples caminhada e preservando no idoso uma vida mais independente e cheia de conquistas não só no aspecto físico mais também no aspecto mental e psicológico do idoso.

domingo, 9 de janeiro de 2011

O atleta mais idoso em atividade

Olá, depois um tempinho com o blog parado estamos de volta ...

É da Zona Leste o mais idoso atleta em atividade

Geraldo Rocha, 73 anos, nascido em 18 de julho de 1933, em Presidente Prudente, mas há muitos anos radicado na Zona Leste, é o mais antigo atleta em atividades, veterano que corre provas de até 10 mil metros, em tempo abaixo de 40 minutos.
Ele iniciou a carreira de atleta pela Escola Agrícola de Guaratinguetá em 1948. Em 1951 correu pelo São Paulo Futebol Clube, onde disputou as seguintes provas: Primeira Prova Oficial - em 15/11/51, prova estreante da Gazeta Esportiva no Bairro do Canindé, e primeira participação na Corrida de São Silvestre em 52.
Sempre com boas colocações, era classificado para participar das principais provas de pedestrianismo do calendário dos Campeonatos Estaduais e Brasileiros da Federação Paulista de Atletismo de janeiro de 1953 até janeiro de 1968.
"Corri a São Silvestre com o "Zatopek", um dos maiores atletas do mundo", diz Geraldo Rocha, "infelizmente ele até já morreu".
"Eu continuo correndo. Por exemplo, corri todas as provas da Volta da Penha, de 1958 para cá".
Na categoria Veterano, correu pelo Clube Esportivo da Penha de 1970 a 1980.
No Clube Nitro Química de São Miguel Paulista, correu de 1982 a 1990.
Passou a correr como atleta avulso em 1990 e assim corre até hoje. A última prova de que participou foi a Volta da Penha, promovida pelo Clube Esportivo da Penha, em setembro de 2006.
Pronto para disputar qualquer prova, como veterano, Geraldo Rocha, 73 anos, é um exemplo de atleta dedicado, que nunca perdeu a forma, desde o primeiro dia que pisou pela primeira vez numa pista de atletismo.

http://www.gazetapenhense.com.br/materia.php?materia_id=659

Algo importante a ser observado nessa reportagem é que o atleta Geraldo Rocha não se tornou e permaneceu como atleta com o objetivo de se tornar um atleta de rendimento. O que pude perceber é que ele se manteve no esporte por gostar da prática e pela qualidade de vida que ela lhe proporciona.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Velhos demais?

Muitos idosos não querem fazer atividades físicas por se considerarem velhos  demais pra fazê-las, mas sabemos que não é bem assim. O professor de educação física Acácio Tolentino, que é especializado em trabalho com idosos, diz que "Independentemente da idade, qualquer pessoa pode fazer atividade física. Basta adequar o exercício à idade e às particularidades fisiológicas de cada um. Para isso, o ideal é procurar um profissional que saiba ajustar o exercício às dificuldades pessoais". Ou seja, o exercício é bom em qualquer idade, e em idosos ele não só dá a sensação de bem estar mas também dá mais autonomia e segurança, melhorando a saúde física e mental da pessoa que o pratica.
                        No vídeo abaixo mostramos uma senhora de 77 anos que pratica boxe e capoeira, e se sente mais “viva” fazendo isso, chegando até a esquecer que já é uma idosa.

                     http://www.youtube.com/watch?v=Byp4sWk-pLo
 

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Atividade física: prevenção para idosos

Praticar atividade física na terceira idade ajuda a combater a obesidade, pode evitar o surgimento de diabetes, melhorar a capacidade aeróbica e reduzir a perda da massa óssea. E mais, músculos e ossos se fortalecem diminuindo os riscos de quedas, que são um grande dano para muitos idosos.Segundo Evelin Goldemberg, doutora em reumatologia da Escola Paulista de medicina em São Paulo (UNIFESP), o fortalecimento muscular reduz dores existentes provenientes de doenças como artrite, tendinite, bursite, artrose e problemas de coluna.
Segundo dados científicos a participação em um programa de exercícios físicos na terceira idade leva à redução de 25% nos casos de doenças cardiovasculares, 10% nos casos de acidente vascular cerebral, doença respiratória crônica e distúrbios mentais. Reduz de 30% para 10% o número de indivíduos incapazes de cuidar de si mesmos, aumentando significativamente a capacidade funcional destes indivíduos.Portanto todo idoso deve procurar um programa de atividade física de acordo com suas características e restrições, se possível, acompanhado de um profissional qualificado.

Exercícios e Alzheimer

Exercícios e Alzheimer

José Aparecido da Silva

Projetado que, para 2050, 280 milhões de pessoas no mundo terão a doença de Alzheimer, é preciso lembrar que o envelhecimento cognitivo está, potencialmente, associado a isso. Em média, pessoas mais idosas exibem substanciais diferenças individuais no funcionamento cognitivo. Considerando várias tarefas, estudos demonstram que 40 a 50% dos idosos saudáveis desempenham tão bem quanto pessoas mais jovens. Portanto, entender as fontes de tais diferenças individuais nos ajuda na busca da minimização das conseqüências desta doença. Treinamento cognitivo e exercícios físicos têm sido investigados como meios de limitar o declínio cognitivo entre pessoas idosas saudáveis.

O envelhecimento é robusto fator de risco para a Doença de Alzheimer, bem como, para outras demências. De forma que, o envelhecimento da população resultará num aumento substancial da prevalência da demência se intervenções preventivas não forem, imediata e corretamente, identificadas. Recentemente, um estudo examinou a potencial associação entre exercícios físicos e diminuição no risco da incapacidade cognitiva com o envelhecimento. Para tanto, numa grande amostra de idosos, foram mensurados, em 1994, 1999 e 2004, as funções cognitivas e a participação num conjunto diferenciado de 23 atividades físicas. Além disso, também foram examinados status de vida, ou nível de independência, como uma função global do funcionamento relacionada à incapacidade cognitiva. Questões verificaram se os idosos participavam na atividade, quão freqüente era esta nas últimas semanas e o número de minutos por sessão de cada atividade. Também foram calculados o número de minutos, por dia, gasto na caminhada e trabalhos de jardinagem e no quintal.

Os resultados aumentaram o suporte ao corpo de evidência de que o exercício é uma intervenção robusta para diminuir o risco de incapacidade cognitiva relacionada ao envelhecimento. O interessante foi a forte associação com os diferentes tipos de atividades físicas realizadas pelos idosos. Em outras palavras, idosos que participaram de, pelo menos, quatro diferentes atividades físicas, num período de duas semanas, diminuíram seus riscos de demência quando comparados com aqueles que se engajaram em uma, ou nenhuma, atividade. Outro dado interessante é que as sessões de exercícios devem durar, ao menos, vinte minutos, pois, comparados com aqueles que exercitaram menos, sujeitos que se exercitaram, ao menos, três vezes por semana, em sessão maior, ou igual, a 15 minutos, diminuíram seus riscos 32%.

O número de diferentes atividades físicas foi um fator importante nas análises efetuadas cinco, ou dez, anos depois. Fortes associações entre exercícios e status de vida, ou nível de independência, também ocorreram. Portanto, exercícios físicos são, potencialmente, fatores redutores do risco de demência. (José Aparecido da Silva é professor da USP-RP)

Fonte:

sábado, 13 de novembro de 2010

Atividade física na terceira idade


Os idosos são uma parcela especial em nossa sociedade.
Eles já contribuiram com nosso país, já fizeram sua parte
e merecem qualidade de vida. Este vídeo mostra como os exercícios
físicos bem orientados, podem fazer bem para a saúde física e mental do idoso